Icterícia - Pai x Pediatra: Round 1, Fight!
Bom, vamos a parte chata da história.
A programação era deixarmos o hospital na manhã do dia 08/05, dia das Mães! Imagina que dia das Mães para Grá, Dª Bê e minha Mãe? Mas não foi o que aconteceu.
No domingo pela manhã, trazem o Iuri para ser amamentado e a enfermeira avisa que ele iria fazer o exame de icterícia por estar um pouco amarelinho. Depois o levam, fazem o exame e o trazem de volta para mais uma mamada. Aí como estava tudo sossegado, começamos a arrumar as coisas, eu fui buscar a roupa para Grá sair da maternidade em casa, aproveitei levei um monte de coisas embora. E então quando eu volto, a enfermeira vem buscar o Iuri e fala que o Pediatra mandou nos chamar.
"Mas e o resultado do exame?" - Pais já mega preocupados.
"O pediatra vai falar com vocês" - enfermeira.
Aí fomos falar com o pediatra, e ele nos diz que o Iuri tinha o nível mínimo de icterícia, que se eu quisesse poderia levá-lo para casa, mas teria que trazê-lo novamente no dia seguinte, repetir o exame e dependendo do resultado ele seria internado para tratamento. E só! Só falou isso...
Aí eu perguntei: "Se eu levar e deixar ele um pouco no sol, o Dr(até aqui chamei de DR), acha que pode melhorar?"
E o cretino respondeu: "É... mas quanto tempo o Pai vai largar o menino tomando sol?" Dessa forma, bem arrogante.
E eu: "Bom, o médico aqui é você não é? Você que tem que me falar..."
Aí o médico começou com os "Veja bem..." aí eu perdi a paciência, falei que ia falar com uma pediatra mesmo e depois respondia o que faríamos. Peguei os resultados dos exames e liguei para minha prima, Selma, que tem nos tirado todas as dúvidas bestas de pais de primeira viagem, e expliquei tudo para ela.
Aí, ela recomendou que ele ficasse caso seu sangue fosse O+, pois a tendência a subir era grande. E nem isso o idiota tinha me explicado. Voltei, perguntei o tipo sanguíneo dele. O "Dr. Da Lua" (como um outro pai apelidou o médico, vejam que não foi implicância minha) voltou com o exame e me mostrou.
Aí falei: Bom, A PEDIATRA, nos explicou que se o sangue é O+, era melhor ele ficar, pelo risco de aumentar a icterícia de hoje para amanhã.
E ele responde: É verdade, sim.
Nessa hora juro que deu vontade de falar: "Ô seu m...$#%$ filho da #%@, porque você não explica?" Mas engoli seco, afinal, ele ainda estava cuidando do meu filho.
Aí ficamos, eu e a Grá, literalmente com o coração em frangalhos, como ir embora e deixá-lo lá?!?! Imaginem o estado da Grá... e eu só no: "calma, não é nada... fica calma". Nessas horas só estava preocupado com que ela não ficasse estressada e "secasse" o leite, então pela minha boca saía: "Calma, não é nada". E na cabeça ficava: "PQP! Será que ele está bem mesmo?!". Por mais que a gente saiba que icterícia não é nada, fica sempre uma angústia.
Enfim, o Iuri ficou para sua sessão de "bronzeamento artificial", ficamos no hospital para Grá amamentar a cada 3 horas, até o horário das 22h. Nesse meio tempo a Grá tirou um pouco de leite que seria dado para ele durante a madrugada. Durante todo esse tempo, o pai só pode entrar para ver o filho 01 vez no dia, e justo na hora que eu entrei o Iuri estava chorando, estava extremamente irritado com o óculos que colocam neles, confesso que o lado durão do pai só aguentou até aqui, não teve como não derramar umas lágrimas ao ver o desespero do pequeno tentando arrancar os óculos, mesmo com a pouca coordenação ele conseguir passar 3 dedinhos por dentro do óculos e ia arrancando não fosse o pai atrapalhar os planos dele.
Então, lá pelas 22h30 fomos para casa dos meus pais descansar um pouco, tomar um banho, e às 06h da segunda feira já estávamos de volta ao hospital. A Grá amamentou de novo e exatamente às 7h30 colheram nova amostra de sangue do Iuri e das demais crianças que estavam na mesma situação, às 7h38 o exame foi levado para o laboratório e nós pais ficamos lá torcendo para ele sair naquele dia. Felizmente o Iuri estava com os exames normais, o exame dele deu 11.000 quando o mínimo para sair eram 12.000.
Aí, na 2ªf, finalmente fomos para casa. Para casa dos meus pais! Com todo stress, e os lugares incômodos que a Grá teve que ficar o corte da cirurgia estava incomodando bastante e ela não ia conseguir subir as escadas do nosso prédio, então ficamos lá uns 08 dias até a Grá se recuperar totalmente, até que na última 3ªf, voltamos para nossa casa, e o Iuri conheceu seu quartinho, berço e seu lar...
E o que deu a briga com o médico? Acho que nada, mas fui na ouvidoria do hospital, deixei uma queixa registrada e através do site do CRM, deixei uma reclamação para corregedoria, que até me retornou um e-mail falando que o caso seria avaliado, mas que eu não acreditei.
Tecnicamente, o pediatra não errou em nada, mas o que fiquei P da vida, foi o jeito que ele falou e a falta de informações, se eu não tivesse uma prima pediatra não saberia de um monte de coisas, mas e os outros pais que não tem familiares médicos e nem tem o pediatra da criança definido?
A programação era deixarmos o hospital na manhã do dia 08/05, dia das Mães! Imagina que dia das Mães para Grá, Dª Bê e minha Mãe? Mas não foi o que aconteceu.
No domingo pela manhã, trazem o Iuri para ser amamentado e a enfermeira avisa que ele iria fazer o exame de icterícia por estar um pouco amarelinho. Depois o levam, fazem o exame e o trazem de volta para mais uma mamada. Aí como estava tudo sossegado, começamos a arrumar as coisas, eu fui buscar a roupa para Grá sair da maternidade em casa, aproveitei levei um monte de coisas embora. E então quando eu volto, a enfermeira vem buscar o Iuri e fala que o Pediatra mandou nos chamar.
"Mas e o resultado do exame?" - Pais já mega preocupados.
"O pediatra vai falar com vocês" - enfermeira.
Aí fomos falar com o pediatra, e ele nos diz que o Iuri tinha o nível mínimo de icterícia, que se eu quisesse poderia levá-lo para casa, mas teria que trazê-lo novamente no dia seguinte, repetir o exame e dependendo do resultado ele seria internado para tratamento. E só! Só falou isso...
Aí eu perguntei: "Se eu levar e deixar ele um pouco no sol, o Dr(até aqui chamei de DR), acha que pode melhorar?"
E o cretino respondeu: "É... mas quanto tempo o Pai vai largar o menino tomando sol?" Dessa forma, bem arrogante.
E eu: "Bom, o médico aqui é você não é? Você que tem que me falar..."
Aí o médico começou com os "Veja bem..." aí eu perdi a paciência, falei que ia falar com uma pediatra mesmo e depois respondia o que faríamos. Peguei os resultados dos exames e liguei para minha prima, Selma, que tem nos tirado todas as dúvidas bestas de pais de primeira viagem, e expliquei tudo para ela.
Aí, ela recomendou que ele ficasse caso seu sangue fosse O+, pois a tendência a subir era grande. E nem isso o idiota tinha me explicado. Voltei, perguntei o tipo sanguíneo dele. O "Dr. Da Lua" (como um outro pai apelidou o médico, vejam que não foi implicância minha) voltou com o exame e me mostrou.
Aí falei: Bom, A PEDIATRA, nos explicou que se o sangue é O+, era melhor ele ficar, pelo risco de aumentar a icterícia de hoje para amanhã.
E ele responde: É verdade, sim.
Nessa hora juro que deu vontade de falar: "Ô seu m...$#%$ filho da #%@, porque você não explica?" Mas engoli seco, afinal, ele ainda estava cuidando do meu filho.
Aí ficamos, eu e a Grá, literalmente com o coração em frangalhos, como ir embora e deixá-lo lá?!?! Imaginem o estado da Grá... e eu só no: "calma, não é nada... fica calma". Nessas horas só estava preocupado com que ela não ficasse estressada e "secasse" o leite, então pela minha boca saía: "Calma, não é nada". E na cabeça ficava: "PQP! Será que ele está bem mesmo?!". Por mais que a gente saiba que icterícia não é nada, fica sempre uma angústia.
Enfim, o Iuri ficou para sua sessão de "bronzeamento artificial", ficamos no hospital para Grá amamentar a cada 3 horas, até o horário das 22h. Nesse meio tempo a Grá tirou um pouco de leite que seria dado para ele durante a madrugada. Durante todo esse tempo, o pai só pode entrar para ver o filho 01 vez no dia, e justo na hora que eu entrei o Iuri estava chorando, estava extremamente irritado com o óculos que colocam neles, confesso que o lado durão do pai só aguentou até aqui, não teve como não derramar umas lágrimas ao ver o desespero do pequeno tentando arrancar os óculos, mesmo com a pouca coordenação ele conseguir passar 3 dedinhos por dentro do óculos e ia arrancando não fosse o pai atrapalhar os planos dele.
Então, lá pelas 22h30 fomos para casa dos meus pais descansar um pouco, tomar um banho, e às 06h da segunda feira já estávamos de volta ao hospital. A Grá amamentou de novo e exatamente às 7h30 colheram nova amostra de sangue do Iuri e das demais crianças que estavam na mesma situação, às 7h38 o exame foi levado para o laboratório e nós pais ficamos lá torcendo para ele sair naquele dia. Felizmente o Iuri estava com os exames normais, o exame dele deu 11.000 quando o mínimo para sair eram 12.000.
Aí, na 2ªf, finalmente fomos para casa. Para casa dos meus pais! Com todo stress, e os lugares incômodos que a Grá teve que ficar o corte da cirurgia estava incomodando bastante e ela não ia conseguir subir as escadas do nosso prédio, então ficamos lá uns 08 dias até a Grá se recuperar totalmente, até que na última 3ªf, voltamos para nossa casa, e o Iuri conheceu seu quartinho, berço e seu lar...
E o que deu a briga com o médico? Acho que nada, mas fui na ouvidoria do hospital, deixei uma queixa registrada e através do site do CRM, deixei uma reclamação para corregedoria, que até me retornou um e-mail falando que o caso seria avaliado, mas que eu não acreditei.
Tecnicamente, o pediatra não errou em nada, mas o que fiquei P da vida, foi o jeito que ele falou e a falta de informações, se eu não tivesse uma prima pediatra não saberia de um monte de coisas, mas e os outros pais que não tem familiares médicos e nem tem o pediatra da criança definido?
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